segunda-feira, 13 de junho de 2016

Adilson Troca: Alerta para queda na Doação de Órgãos do Brasil


O relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos sobre o primeiro trimestre de 2016 traz dados preocupantes quanto a redução nacional no número de doações de órgãos. Se em 2015 o país fechou o ano com uma taxa de 14,1 doadores efetivos por milhão de pessoas (pmp), nos três primeiro meses deste ano houve queda para 13,1. O resultado é ainda mais alarmante se comparado à previsão inicial de chegar a 16 doadores efetivos por milhão de pessoas.
Um das exceções no cenário nacional é o Rio Grande do Sul. O estado avançou nos índices, subindo de 21,9 em 2015 para 25,2 doadores efetivos pmp no primeiro trimestre de 2016. “Aqui houve uma evolução constante na conscientização das pessoas ao longo dos anos. A sociedade tem conhecido e apoiado esta causa e isso ajuda muito para o processo dos transplantes”, afirma o presidente da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado Adilson Troca.
Ainda assim, o deputado alerta para a necessidade de mais atenção ainda para a Doação de Órgãos. “Por trás deste números estão vidas, está o sofrimento da espera e a esperança de um transplante. Por isso fazemos uma apelo para que cada um converse com sua família sobre a intenção e se tornar doador. Dessa maneira será possível reverter a tendência nacional de queda”.
Pela Lei brasileira a doação de órgãos só se concretiza através do consentimento dos familiares. Por isso é fundamental aproximar o tema do cotidiano e fomentar o diálogo na casa das pessoas.
Transporte aéreo
No fim de semana um levantamento do Jornal o Globo mostrou um problema até então desconhecido na realização dos transplantes. Conforme o apontamento, entre os anos de 2013 e 2015, 153 órgãos deixaram de ser transplantados por falta de aviões da Força Aérea Brasileira para fazer o transporte de órgãos. Porém, nestes mesmos dias, os aviões da FAB foram utilizados para o transporte de ministros e autoridades.
O transporte aéreo é fundamental para o processo de transplantes em função da compatibilidade entre o órgão doado e o receptor e a necessidade de rapidez do processo. Coração e pulmões, por exemplo, tem um prazo de apenas 4 horas entre a extração e o enxerto no receptor. “É fundamental que o Governo Federal normatize com urgência o uso dos aviões. A vida deve vir em primeiro lugar sempre”, afirma o presidente da Frente de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado Adilson Troca.

Campanha de Doação de Órgãos presente na 33ª Maratona de Porto Alegre

Mais de 7,5 mil pessoas enfrentaram a fria manhã de domingo (12) para participar da tradicional Maratona de Porto Alegre. Além de muita animação e calor humano, não faltou informação e solidariedade no evento, que contou com um estande da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos em parceria com o Conselho Regional de Educação Física (CREF2/RS).
O número de doadores efetivos de órgãos sofreu uma redução no Brasil no início de 2016. “Aproximar o tema da doação de órgãos do cotidiano das pessoas é fundamental para aumentar o número de transplantes. É preciso combater os falsos mitos que envolvem esse assunto e promover a conscientização com base um muita informação”, ressalta o deputado estadual Adilson Troca, que  preside a Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos.
O Conselho Regional de Educação Física cedeu espaço no seu estande para a causa. “Nossa campanha ganha força através dos parceiros que levam adiante a mensagem a vida e da solidariedade. Agradecemos mais uma vez ao CREF2-RS, em especial a presidente Carmem Masson e ao vice Lauro Aguiar, pelo grande trabalho que realizam”, conclui Adilson Troca.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Adilson Troca busca informação sobre medicamentos para transplantados


Em atendimento aos diversos contatos recebidos pela Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos quanto a falta de medicamentos para transplantados, o presidente, deputado Adilson Troca, buscou informações junto a Secretaria Estadual da Saúde. A Ciclosporina 25mg e 50mg eram produzidas por dois laboratórios, porém, como o Laboratório EMS teve seu certificado de Boas Práticas suspenso pela ANVISA, o único fornecedor passou a ser a Novartis, que não conseguiu atender a toda demanda. 

A Coordenadora de Assistência Farmacêutica Substituta, Simone Pacheco do Amaral, informou que a Ciclosporina 100mg está disponível em estoque, com fornecimento regular, embora já esteja com estoque crítico. Como é de praxe em situações de falta de algum medicamento, a Secretaria da Saúde tentou, sem sucesso, empréstimo junto a outros Estados, uma vez que o problema com o fornecimento está acontecendo em todo país. 

O laboratório Novartis informou ao Governo do Estado que os lotes em fabricação estão em fase de análise de controle de controle de qualidade. A liberação deve ocorrer no final de outubro, o que permitirá o restabelecimento dos atendimentos no início de novembro. O problema, portanto, não se dá por problemas em licitação ou falta de recursos e sim por questões de produção. Os pacientes que necessitam dos medicamentos em falta devem procurar seus médicos em busca de alternativas.


O deputado Adilson Troca vai continuar acompanhando a questão através da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos da Assembleia Legislativa. 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Outubro Rosa: Uma causa de todos


O Movimento Outubro Rosa foi criado para conscientizar o público em geral, e principalmente as mulheres, dos fatores de risco, dos fatores de proteção e das medidas de detecção precoce relacionadas ao câncer de mama.
Os desafios no controle do câncer de mama dependem não apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno.
No site especial do INCA você pode conferir mais informações:
http://www.inca.gov.br/wcm/outubro-rosa/2015/cancer-de-mama.asp

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Semana da Doação de Órgãos


A partir de segunda-feira, 21 de setembro, os prédios da Assembleia Legislativa, Palácio Piratini e Tribunal de Justiça, entre tantos outros por todo Brasil, serão iluminados na cor verde, em alusão a Doação de Órgãos. O desafio é de aproximar o tema do cotidiano das famílias para ampliar o número de transplantes.
 Para ser doador e ajudar a salvar vidas não é preciso deixar nada escrito. “No dia 27 de setembro será celebrado o Dia do Doador de Órgãos.  É uma ótima oportunidade para que cada um converse com sua família sobre o assunto, uma vez que pela Lei brasileira a doação só acontece com autorização dos familiares”, ressalta o presidente da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado Adilson Troca.
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos divulgou recentemente os dados da situação da doação de órgãos e transplantes no Brasil relativos ao 1º semestre de 2015. Conforme o relatório o Rio Grande do Sul conta com 20,5 doadores efetivos por milhão de habitantes, acima da média nacional que é de 13,4. Porém, em quase metade dos casos de possíveis doadores, a família ainda recusa a doação.
Apesar dos avanços no Estado, ainda há muitas pessoas enfrentando a incerteza nas filas de espera. Atualmente 890 gaúchos aguardam por transplante de rim, 162 por fígado, 17 por coração, 81 por pulmão e 98 por córneas.
Estímulo
Desde 2005 o deputado estadual Adilson Troca preside a Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, que trabalha em parceria com os demais poderes, sindicatos, conselhos profissionais, ONGs, hospitais e universidades.

A Frente mantém o blog www.serdoador.blogspot.com e a página www.facebook.com/soudoador permanentemente atualizada com informações sobre o assunto.  

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Doador sem dúvidas 3: Você sabia?


 - O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e,
ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão, para um de seus familiares. Para doadores não parentes, há necessidade de autorização judicial.

- O doador falecido é  um paciente internado em unidade de terapiaintensiva (UTI) com morte encefálica, em geral depois de traumatismo craniano (TCE) ou derrame cerebral (AVC). A retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e segue toda a rotina das grandes cirurgias. A retirada de córnea pode ser realizada até 6 horas após a parada cardíaca.

- Quais órgãos podem ser doados por um doador falecido?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como córneas, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.

- Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
O diagnóstico de morte encefálica faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica. Um exame gráfico, como ultrassom com Doppler ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG), é realizado para comprovar que o encéfalo já não funciona.

- A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna. Todo doador pode ser velado de caixão aberto, normalmente, sem apresentar deformidades.

Fonte: ABTO

Doador sem dúvidas 2: Para quem vão os órgãos e tecidos?

Os órgãos são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que estão aguardando em lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado. Esse processo, além de justo,   controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.
Fonte: ABTO