quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Doador sem dúvidas 3: Você sabia?


 - O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e,
ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão, para um de seus familiares. Para doadores não parentes, há necessidade de autorização judicial.

- O doador falecido é  um paciente internado em unidade de terapiaintensiva (UTI) com morte encefálica, em geral depois de traumatismo craniano (TCE) ou derrame cerebral (AVC). A retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e segue toda a rotina das grandes cirurgias. A retirada de córnea pode ser realizada até 6 horas após a parada cardíaca.

- Quais órgãos podem ser doados por um doador falecido?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como córneas, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.

- Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
O diagnóstico de morte encefálica faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica. Um exame gráfico, como ultrassom com Doppler ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG), é realizado para comprovar que o encéfalo já não funciona.

- A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna. Todo doador pode ser velado de caixão aberto, normalmente, sem apresentar deformidades.

Fonte: ABTO

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