sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Semana da Doação de Órgãos


A partir de segunda-feira, 21 de setembro, os prédios da Assembleia Legislativa, Palácio Piratini e Tribunal de Justiça, entre tantos outros por todo Brasil, serão iluminados na cor verde, em alusão a Doação de Órgãos. O desafio é de aproximar o tema do cotidiano das famílias para ampliar o número de transplantes.
 Para ser doador e ajudar a salvar vidas não é preciso deixar nada escrito. “No dia 27 de setembro será celebrado o Dia do Doador de Órgãos.  É uma ótima oportunidade para que cada um converse com sua família sobre o assunto, uma vez que pela Lei brasileira a doação só acontece com autorização dos familiares”, ressalta o presidente da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, deputado Adilson Troca.
A Associação Brasileira de Transplante de Órgãos divulgou recentemente os dados da situação da doação de órgãos e transplantes no Brasil relativos ao 1º semestre de 2015. Conforme o relatório o Rio Grande do Sul conta com 20,5 doadores efetivos por milhão de habitantes, acima da média nacional que é de 13,4. Porém, em quase metade dos casos de possíveis doadores, a família ainda recusa a doação.
Apesar dos avanços no Estado, ainda há muitas pessoas enfrentando a incerteza nas filas de espera. Atualmente 890 gaúchos aguardam por transplante de rim, 162 por fígado, 17 por coração, 81 por pulmão e 98 por córneas.
Estímulo
Desde 2005 o deputado estadual Adilson Troca preside a Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, que trabalha em parceria com os demais poderes, sindicatos, conselhos profissionais, ONGs, hospitais e universidades.

A Frente mantém o blog www.serdoador.blogspot.com e a página www.facebook.com/soudoador permanentemente atualizada com informações sobre o assunto.  

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Doador sem dúvidas 3: Você sabia?


 - O doador vivo é qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e,
ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão, para um de seus familiares. Para doadores não parentes, há necessidade de autorização judicial.

- O doador falecido é  um paciente internado em unidade de terapiaintensiva (UTI) com morte encefálica, em geral depois de traumatismo craniano (TCE) ou derrame cerebral (AVC). A retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e segue toda a rotina das grandes cirurgias. A retirada de córnea pode ser realizada até 6 horas após a parada cardíaca.

- Quais órgãos podem ser doados por um doador falecido?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como córneas, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.

- Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
O diagnóstico de morte encefálica faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica. Um exame gráfico, como ultrassom com Doppler ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG), é realizado para comprovar que o encéfalo já não funciona.

- A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna. Todo doador pode ser velado de caixão aberto, normalmente, sem apresentar deformidades.

Fonte: ABTO

Doador sem dúvidas 2: Para quem vão os órgãos e tecidos?

Os órgãos são transplantados para os primeiros pacientes compatíveis que estão aguardando em lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado. Esse processo, além de justo,   controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.
Fonte: ABTO

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Doador sem dúvidas 1: Como posso ser doador?


No Brasil, para ser doador de órgãos e tecidos, não é necessário deixar nada por escrito. Basta avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar documentada. Quando a pessoa não avisa, a família fica em dúvida.
Fonte: ABTO