quarta-feira, 28 de março de 2012

14ª Festa do Mar começa dia 29 com estímulo à Doação de Órgãos

Com o tema Porto, berço e futuro do Rio Grande, a 14ª Festa do Mar acontecerá em Rio Grande entre os dias 29 de março e 08 de abril, no Cais do Porto Velho. O tradicional evento que celebra a prosperidade do município e região abordará também a questão dos transplantes, com um estande cedido pela organização para a Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, que é coordenada pelo deputado estadual Adilson Troca.

O trabalho da Frente Parlamentar é focado na conscientização e divulgação de informações para acabar com dúvidas e preconceitos relativos a doação de órgãos. “Nosso Estado já foi líder nacional no ranking de transplantes realizados. Hoje estamos na quinta colocação. Na prática, isso significa que temos potencial para ampliar o número de doadores e, consequentemente, salvar mais vidas. É fundamental que a pessoa converse em casa sobre sua opção de ser doador ”, explica Adilson Troca. As atividades na Festa do Mar acontecerão em parceria com o médico Nilton Primo, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPOS) de Rio Grande.

A 14a Festa do Mar terá shows de Paula Fernandes, Sorriso Maroto, Patati Patatá e Raça Negra. A edição de 2012 bateu recorde de público, somando mais de 235 mil visitantes. “A organização está de parabéns. Ao transformar a Festa em um evento anual ela reforça ainda mais sua importância para nossa região. Temos certeza de que será um evento memorável”, conclui o deputado estadual Adilson Troca.

terça-feira, 27 de março de 2012

Americano que doou 2 órgãos cruza EUA a pé em campanha por doações

Clliping do G1:
Um americano que doou dois órgãos está fazendo uma caminhada pelos Estados Unidos em campanha para estimular que mais pessoas façam doações ainda em vida.
Harry Kiernan, que tem 58 anos, doou um rim e parte de seu fígado a pacientes em lista de espera.
Fundador da National Living Organ Donor Foundation, Fundação Nacional de Doadores Vivos, Kiernan disse que a inconveniência para ele foi mínima diante do que as doações representam.
Segundo dados da fundação, há hoje nos Estados Unidos 113.500 pessoas na fila de espera por uma doação de órgão.
A cada dia, 20 delas morrem.
A caminhada de Kiernan para tentar mudar essa realidade teve início no dia 18 de março em Glastonbury, no Estado de Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos. E deverá terminar em Los Angeles, Califórnia, no oeste do país, na primeira semana de julho.
Kiernan planejava andar cerca de 3.200 quilômetros, passando por cidades como Nova York, Baltimore, Washington e Saint Louis, até seu destino final.
Em e-mail à BBC Brasil, no entanto, ele explicou que desde o início da campanha recebeu pedidos de visitas de outras cidades. Como resultado, a rota original deverá ser estendida para incluir paradas em Boston e Chicago, por exemplo.
Terceira doação
Em uma parada mais longa para se recuperar de bolhas nos pés, Kiernan escreveu que as duas doações que fez até hoje não tiveram qualquer impacto sobre sua vida.
'Fiz check ups completos duas vezes. Que presente pode ser melhor do que receber duas vezes um atestado de saúde perfeita?'
'Além disso, tenho duas cicatrizes legais', brincou.
Acredita-se que Kiernan seja a única pessoa a ter doado, em vida, dois de seus órgãos. Ele diz que uma terceira doação não seria impossível.
'Eu poderia doar um lóbulo do meu pulmão esquerdo. Acho que as recomendações de idade para doações de pulmão são as mesmas que as (recomendações para doações) de fígado, ou seja, não após os 60'.
'Vou fazer 60 no dia 20 de junho de 2013. Claro que eu faria (a terceira doação) se houvesse um receptor.'
'Infelizmente, sempre haverá a necessidade'.
Graças a Kiernan, porém, duas americanas já não vivem a angústia de esperar na fila por um doador.
Elas são Eileen Branciforte - diretora de uma biblioteca pública - que recebeu um rim, e a menina Arianna, que recebeu uma parte do fígado de Kiernan.
Arianna tinha apenas um ano de idade quando recebeu o transplante. Na última sexta-feira, 23 de março, a menina completou três anos.
Harry Kierman está sendo acompanhado em sua caminhada por simpatizantes da causa e uma equipe de filmagem.
Ele disse esperar que por meio de educação, conscientização e apoio, mais pessoas façam como ele e se voluntariem, em vida, para doar órgãos.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Adilson Troca e Beto Albuquerque juntos pela Doação de Órgãos e Medula


O coordenador da Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, Deputado Estadual Adilson Troca, recebeu o Secretário de Infraestrutura Beto Albuquerque no estande destinado a causa na Feira do Pólo Naval, em Rio Grande. Beto Albuquerque é o criador da Lei Pietro, nomeada em homenagem a seu filho, que institui a Semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Feira do Polo Naval abre espaço para Doação de Órgãos

A primeira edição da feira do Polo Naval discutirá a implantação da indústria naval no Estado e os desafios e oportunidades da exploração da camada do pré-sal no Brasil sem descuidar de aspectos sociais. A organização do evento, através da Revista Conexão Marítima, concedeu um estande para a Frente Parlamentar de Estímulo de Doação de Órgãos.

A Frente é liderada pelo Poder Legislativo gaúcho em parceria com dezenas de outras entidades, ONGS e Poderes. O coordenador dos trabalhos, deputado Adilson Troca, explica que a participação em eventos permite a divulgação de informações diretamente à população. A ação será realizada em conjunto com o médico Nilton Primo, coordenador da Organização de Procura de Órgãos (OPOS) de Rio Grande. “ A Feira do Polo Naval terá uma relevância enorme para o nosso Estado e será uma grande oportunidade de conscientizar mais pessoas sobre a importância de ser doador de órgãos”, afirma Troca.

A 1ª Feira do Polo Naval acontece entre os dias 20 e 23 de março no Campus Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Ao todo serão 15 mil m² de área para as atividades e 200 estandes A Feira ainda abrigará o 9° Congresso Internacional Navegar, o NAVTEC 2012, a 5ª Rodada de Negócios Sebrae e o II Seminário de Direito, Desenvolvimento Portuário e Construção Naval do Rio Grande. A Promoção é da Bolsa Continental de Mercadorias com a organização das empresas Ei-Log e Editora Conexão Marítima. Mais informações estão disponíveis no site http://www.polonavalrs.com.br/.


terça-feira, 13 de março de 2012

Campanha de Doação de Órgãos presente na Redenção

 
A Frente Parlamentar de Estímulo à Doação de Órgãos, presidida pelo deputado Adilson Troca, participou das atividades de relativas a Semana Mundial do Rim. No domingo (11), uma equipe esteve no Brique da Redenção distribuindo cartilhas de Perguntas e Respostas sobre Doação de Órgãos. Ao lado da ONG ViaVida, a Frente Parlamentar agiu para conscientizar a população sobre a importância do tema.
A cartilha está disponível no gabinete do deputado Adilson Troca, que coordena os trabalhos em prol da Doação de Órgãos no Poder Legislativo. Para ter acesso ao material você você pode entrar em contato através do telefone (51) 3210-1545.
No blog http://www.serdoador.blogspot.com/ é possível ter acesso a dados e notícias sobre transplantes e doação de órgãos. Não esqueça de que a informação é a melhor amiga da doação. Comunique sua família de que você é doador!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Tire suas dúvidas sobre como funciona a Doação de Órgãos

Um gesto de amor ao próximo. Assim pode ser definida a doação de órgãos. O deputado estadual Adilson Troca, que coordenou a Campanha Estadual de Doação de Órgãos da Assembleia Legislativa por três anos, parabeniza a todos os doadores e aos que lutam para conscientizar a população sobre o assunto. O fundamental é conscientizar e esclarecer a população gaúcha sobre o tema, acabando com preconceitos.
Em geral os doadores são pacientes com morte encefálica em tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A morte cerebral indica que, em poucas horas, o coração vai parar de bater, e caso a família do paciente autorize, a retirada dos órgãos é feita enquanto ainda há circulação sangüínea.
Confira algumas respostas às dúvidas mais frequente sobre Doação de Órgãos:

Como posso me tornar um doador de órgãos?O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.

O que é morte encefálica?É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. é fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.

Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?* Ter identificação e registro hospitalar;
* Ter a causa do coma estabelecida e conhecida;
* Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central;
* Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
* Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral; e
* Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas. Observação: Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.

Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?* Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias);
* Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas);
* Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas);
* Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas);
* Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
* Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos);
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Pele; e
* Valvas Cardíacas.

Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.

Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a Lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!

Posso doar meus órgãos em vida?Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.

Para doar órgãos em vida é necessário:* ser um cidadão juridicamente capaz;
* estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais;
* apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação;
* Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando; " Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante; e
* Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.

Orgãos e tecidos que podem ser doados em vida:* Rim;
* Pâncreas;
* Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
* Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%); e
* Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).

Quem não pode doar?* Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
* Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
* Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas; e
* Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.

O que diz a Lei brasileira de transplante atualmente?Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.

Como pode ser identificado um doador de órgãos?A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.

A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.